Enquanto eu escrevia o post
contando como foi a minha participação na Bienal do Livro SP de 2016, percebi
que ele ficaria muito grande e talvez um pouco confuso e maçante, por isso
resolvi dividir ele em três partes, cada uma contando de um dia diferente em
que fui na Bienal.
Bom, esse ano eu consegui uma
credencial de blogueira para a Bienal, o que foi uma grande salvação para mim
porque eu já estou gastando demais com meu TCC, então se tivesse que ficar
pagando a entrada também (afinal é impossível pra mim ir em apenas um dia,
haha), seria complicado. Felizmente com a credencial eu pude não só ter acesso
livre, mas também ir em três dias do evento para documentar tudo aqui no blog.
Tentando administrar os dias
das minhas idas à bienal com os dias de gravação do meu TCC, acabei indo nos
dias 27/08 (sábado), 31/08 (quarta-feira) e 04/09 (domingo).
Devo dizer que esse ano a
Bienal estava de parabéns. Os corredores entre os estandes estavam muito mais
largos e espaçados, o que foi muito mais tranquilo circular por lá. O Spotify
também estava por lá, com pequenos estandes espalhados pela bienal com tomadas,
o que foi maravilhoso poder sentar para descansar um pouco depois de tanto
andar, ouvindo um som sem propagandas enquanto eu carregava meu celular, hehe,
muito útil.
27/08 (sábado)
Como sempre, peguei o ônibus
gratuito da Bienal na Estação Tietê, que leva e busca. Cheguei lá às 10h e só
fui embora às 19h. Peguei minha credencial, entrei e fui direto para a Arena Cultural onde rolaria uma
palestra com o Maurício de Souza às
11h. Já havia uma certa fila formada, e quando finalmente entramos, consegui
sentar num puff na segunda fileira e no meio, bem perto do palco.
O lugar encheu bastante, teve
até mesmo pessoas que ficaram de pé no fundo e outras sentadas no chão do
corredor. O Maurício é muito querido por todos e foi muito aplaudido quando ele
entrou. Ele perguntou quem aprendeu a ler com os gibis da Turma da Mônica e a
grande maioria das pessoas levantaram a mão, inclusive eu. Após um bate-papo descontraído,
rolaram várias perguntas para ele da plateia.
Entre algumas professoras que
agradeceram a ele por ter influenciado tantas pessoas de tantas gerações e
informado que graças a ele resolveram criar um gibiteca da Turma da Mônica nas
escolas onde trabalhavam, as melhores perguntas para ele vieram das crianças.
Algumas eu anotei porque achei muito fofas e quis compartilhar aqui no blog:
Paola (7 anos) perguntou porque a Mônica bate tanto no Cascão e no
Cebolinha, e o Maurício respondeu que é por causa do amor que ela sente por
eles, porque quem ama/gosta, provoca para chamar a atenção. Amanda perguntou de onde ele tira tanta
criatividade para criar as historinhas da turma, e ele respondeu que é
conversando com crianças como ela, por causa da pureza e inocência das
crianças. Maria Eduarda apenas
contou ao Maurício que quando ela crescer, ela vai ser como ele e criar vários
personagens legais iguais aos dele; ela contou isso chorando emocionada, muito
fofa. Felipe (4 anos) perguntou
porque o Cascão não toma banho, e o Maurício respondeu que sem ele admitir, o
Cascão toma banho sim pelo menos uma vez por semana, mas ninguém tem provas
disso e que isso é um segredo.
Por fim, quando a mediadora
falou que já estava acabando e que eles iriam responder uma última pergunta, as
pessoas já começaram a ficar de pé, a arrastar os puffs fazendo barulho e a ir
embora ou ficar de pé na frente dos outros para tentar tirar fotos do Maurício.
Não deu nem para ouvir direito a pergunta da última pessoa e muito menos a
resposta do Maurício. Achei uma incrível falta de educação das pessoas. Elas admiram
e respeitam o Maurício, mas estão pouco ligando para qualquer outra pessoa que não é famosa,
esquecem o respeito, e isso é muito triste.
Bom, infelizmente não foi
dessa vez que pude pegar um autógrafo do Maurício e nem tirar foto com ele, mas
tenho esperança de que um dia isso aconteça. Assim como muita gente, ele me
influenciou demais, aprendi não só a ler por causa dele, mas também a amar de
verdade a leitura. Foi emocionante poder ver ele pessoalmente pela primeira vez
na vida.
Após a palestra, para onde
tinha me dirigido correndo assim que entrei na Bienal, pude finalmente andar
pelo evento com mais calma, afinal eu não tinha planejado assistir mais nada
naquele dia.
Dentre tantos estandes
maravilhosos que eu fazia questão de visitar, confesso que esse ano o estande
da Editora Rocco foi o que mais me chamou a atenção principalmente por
causa da decoração toda baseada na série Harry Potter que eu tanto amo. Acho
que por causa disso o estande estava sempre tão cheio e muito difícil de andar
por lá, tamanho o sucesso que fez, mas que mesmo assim valia muito a pena
enfrentar a multidão para ver a decoração e, claro, os livros maravilhosos como
sempre.
Tinha também um mural com o
cenário da Estação King’s Cross, no qual as pessoas podiam fingir que estavam
empurrando os carrinhos com as bagagens para entrar no mundo da magia, achei
demais! Uma pena que não tive a oportunidade de tirar uma foto também, havia
uma fila enorme de pessoas também querendo tirar foto, e para falar a verdade
eu não estava muito a fim de enfrentar essa fila, hahaha. Mas que as fotos
devem ter ficado legais, isso com certeza.
O Spotify também estava
presente na Bienal com vários estandes espalhados pelo lugar no qual você podia:
sentar para descansar um pouco depois de tanto andar + carregar seu celular +
curtir um som de graça e sem propagandas + ganhar um marcador de páginas = só
alegria! Sabendo disso, eu levei um adaptador de tomada para ajudar quem
estivesse precisando carregar o celular, e duas vezes dividi com duas mulheres
diferentes, assim nós duas podíamos carregar nossos celulares e conversar,
haha.
Marcadores dos estandes do Spotify <3 |
Fotos no Instagram (clique para ser redirecionado):
Obs.: Eu tirei algumas fotos na Bienal, mas infelizmente perdi todas as fotos da minha câmera. Por isso todas as fotos desse post foram retiradas do Flickr oficial da Bienal do Livro de SP.
Espero que tenham gostado!
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