Mais uma vez fui para a Bienal
de final de semana, mas como eu já disse, esse ano os estandes estavam melhor
posicionados, fazendo com que os corredores ficassem mais largos, e
consequentemente ficasse muito mais fácil circular por lá, sem tantas pessoas
se acotovelando para passar, precisando andar lentamente em fila indiana, como
foi na Bienal de 2014.
Eu vivo chamando meus pais e
também alguns amigos para irem na Bienal comigo, mas eles sempre têm “vários
compromissos” e não podem ir. Não deve ser muito a praia deles ficar
batendo-perna e garimpando nessas feiras de livros, hehe. Mas eu não me
importo, não é a falta de companhia que vai me impedir de ir sozinha mesmo,
para um lugar que eu tanto amo e que espero ansiosamente por dois anos para
acontecer em São Paulo, hahaha.
Tem gente que deixa de ir para
vários lugares, cinema por exemplo, por falta de companhia e acha que ir
sozinho é “triste”. Sabe, eu acho que triste mesmo é não gostar da própria
companhia; triste é deixar de fazer coisas que tem vontade por falta de
companhia. Eu era assim, mas resolvi deixar de ser e começar a fazer mais
coisas que eu tivesse vontade, independente da opinião alheia, e é por isso que
eu realmente não me importo em ir para a Bienal sozinha.
Mas enfim, esse ano dois
amigos meus surpreendentemente me disseram que iriam quando eu chamei, e achei
até estranho, haha, mas uma delas pulou fora bem no dia marcado, hahahaha, mas
um amigo muito querido meu que também ama livros foi e também levou a sobrinha
dele, assim nós três passeamos, conversamos e rimos muito nesse dia.
04/09 (domingo)
Nesse dia eu cheguei na Bienal
quando ela abriu, às 10h, e corri até o estande da Lojas Americanas porque iria rolar mais uma sessão de autógrafos
com a Carina Rissi às 11h, e faltou ela autografar meu livro Destinado. Quando ela finalmente
chegou, começou a atender as pessoas e a autografar seus livros, e eu como
sempre só observando maravilhada aquela mulher que sou tanto fã enquanto
aguardava a minha vez.
Quando finalmente chegou a
minha vez eu cumprimentei ela e entreguei meu livro Destinado, ela perguntou o meu nome para ela escrever no livro, e
quando eu respondi, ela olhou para a minha cara e comentou “Você estava na sessão de autógrafos na
quarta, não estava?”. Eu respondi um “Siiiiiim!”
toda animada por ela ter se lembrado de mim, dentre tantas e tantas pessoas com
quem ela conversou, hahaha, imagina a minha felicidade. Ela disse “Foi bem corrido aquele dia, né? Mas que bom
que você veio mesmo hoje para autografar o Destinado que ficou faltando”. E
eu respondi apenas “Eu não perderia isso
por nada”, tentando me conter e não assustá-la, porque o que eu queria
mesmo responder é que eu adoro ela, adoro os livros dela, que eles me fazem
muito bem, me animam, que eu admiro ela e que por tudo isso ÓBVIO que eu não
perderia essa oportunidade de ver ela mais uma vez na Bienal enquanto fosse
possível, hehe.
Uma menina que estava na minha
frente na fila me pediu para tirar fotos dela com a Carina com o celular dela e
eu tirei, então eu aproveitei para pedir o mesmo favor a ela quando chegou a
minha vez, e entreguei minha câmera digital para ela. Eu vi que as fotos que
ela tirou de mim ficaram muito boas, mas infelizmente eu perdi mais tarde por
erro meu, o que me deixou chateada, hahahaha. Poxa, que azar.
Até tinha um fotógrafo tirando
fotos de todo mundo com a Carina na sessão de autógrafos, mas só mais tarde eu
descobri que ele não era contratado do Grupo
Editorial Record e nem da Bienal do
Livro. Talvez devesse ser das Lojas
Americanas, mas entrei em todas as redes sociais deles e não achei essas
fotos :(
Mais tarde chegou meu amigo
com a sobrinha dele e nós três ficamos andando por lá olhando os estandes. Eu
já sabendo onde ficava tudo e sendo uma verdadeira guia para eles quando eles
queriam olhar algo específico, haha. Andamos bastante até cansar e precisarmos
sentar em qualquer canto para descansar um pouco. O bom da Bienal é que o chão
é acarpetado, o que é ótimo para as pessoas sentarem no chão mesmo, encostado
na parede para descansar, afinal só quem já foi sabe o quando é exaustivo.
Ficou então tarde e fomos embora. Ganhei carona e não precisei gastar dinheiro
e tempo com ônibus e metrô em pleno domingo para voltar para casa, sucesso!
A Bienal estava maravilhosa e
os estandes sempre cheios de novidades, promoções, sessões de autógrafos,
atividades, interações, dentre várias outras coisas. Se você falar de
absolutamente tudo, esse post ficaria gigantesco, mas fiquem com algumas fotos
só para vocês terem um gostinho de como foi:
Infelizmente esse ano eu não
fui em nenhum Encontro de Blogueiros organizado por alguma editora. Não sei se
EU é que não fiquei sabendo de algum que rolou, ou então que ninguém organizou
nada mesmo. É uma pena, eu fui em alguns na última bienal, adorei e queria ter
ido de novo esse ano.
Uma coisa que eu preciso fazer
para a próxima bienal é pegar os autógrafos e tirar foto com o Maurício de
Sousa, o Ziraldo e o Pedro Bandeira sem falta. São três autores maravilhosos
que eu admiro muito e que fizeram parte da minha infância. Vai estar na minha
programação de coisas para fazer na próxima bienal em São Paulo, o que vai ser
apenas em 2018 :(
Esse ano, com muita dor no
coração, não comprei absolutamente nenhum livro na Bienal. Até achei alguns com
desconto, livros que quero muito ter e que por isso estou sempre acompanhando o
preço deles na Internet, mas como eu já disse, por conta do TCC que está
sugando todas as minhas economias, não foi possível. Fazer TCC é realmente
complicado, ele não demanda apenas tempo e sua energia, mas também custa
dinheiro e não é barato. Mas tudo bem, foi por um motivo válido e sei que no
final tudo valerá a pena.
Obs.: Eu tirei algumas fotos
na Bienal, mas infelizmente perdi todas as fotos da minha câmera. Por isso
todas as fotos desse post foram retiradas do Flickr oficial da Bienal do Livro de SP.
Espero que tenham gostado e
até a próxima Bienal do Livro SP em 2018!
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