Como já é tradição, mais uma
vez eu fui à Bienal do Livro porque
esse ano aconteceu em São Paulo que é só quando dá pra eu ir. O evento acontece
sempre no Pavilhão de Exposições do
Anhembi. De novo consegui credencial de imprensa por conta do blog, o que
sempre me ajuda horrores, é uma mão na roda.
Dessa vez teve uma mudança, a
Bienal aconteceu um pouquinho mais cedo do que o costume. Antes ela costumava
acontecer no final de agosto ou começo de setembro, mas dessa vez ela aconteceu
no começo de agosto, de 03 a 12 de agosto, depois do pagamento, ou seja, assim
as pessoas teriam dinheiro para comprar livros mais à vontade.
E dessa vez eu consegui ir em
apenas dois dias no evento, nos dias 04/08
(sábado) e 10/08 (sexta-feira),
uma pena, queria ter ido em mais dias, mas mesmo assim deu para aproveitar e
curtir bastante.
Como já é meu costume, eu
preparei meu kit de sobrevivência para a Bienal, que foram desde usar roupas confortáveis para andar
bastante e também sentar no chão (tênis no pé sempre), passando por levar comida de casa já que as comidas lá
são bem caras (sempre levo um lanche de frios, salgadinho, bolinho, suco e
água), até ter em mãos a minha própria
lista com livros que eu queria muito comprar (analisei antes o preço dos
livros na internet e fiquei de olho se na Bienal estaria valendo mais a pena ou
não).
O tema desse ano foi “Venha fazer esse download de conhecimento”,
levando em conta as tecnologias que são bastante usadas e estão no dia-a-dia de
todos. Fernanda Gomes Garcia, diretora executiva da Câmara Brasileira do Livro
(CBL) e organizadora do evento, afirma: “Queremos
mostrar que o livro é a principal fonte de conhecimento das pessoas e continua
sendo importante, principalmente nesse mundo conectado”.
Ao todo tiveram 14 espaços voltados
à literatura para o público e mais de 1500 horas de programação voltada aos
apaixonados por livros, tecnologia, culinária, bate-papo, dentre outros.
E, como sempre, fui e voltei
do evento tranquilamente utilizando o ônibus gratuito que a Bienal
disponibiliza para o público a partir da estação Tietê (linha 1 azul) do metrô.
03/08 (sábado)
Acabei atrasando um pouco e
cheguei na Bienal só 12h pra descobrir que as senhas para pegar autógrafo com a
Carina Rissi às 13h tinham acabado.
Fiquei bem triste, não era possível, eu estava carregando na minha mochila os
livros Prometida e Quando a noite cai, queria que ela
autografasse porque não queria trazer esses livros de novo outro dia, afinal pesam
pra ficar carregando por aí. Daí ouvi falar que talvez ela ainda atenderia o
pessoal que ficou sem senha no final, o que seria por volta das 15h, então
resolvi ir passear pela Bienal e voltar lá depois esse horário pra ver se rolaria.
Passei pela Bienal, é um
evento gigantesco mesmo, você se cansa de tanto andar e ainda não consegue ver
tudo, às vezes é necessário ir em mais dias para conseguir visitar todos os
lugares do evento. Eu pulava de um estande para outro, me encantando com todas
as novidades, admirando aqueles estandes tão lindos, de olho nos preços que
compensavam, e perdia a total noção de tempo, mergulhada naquele universo
maravilhoso dos livros.
Voltei lá na sessão de
autógrafos da Carina Rissi e vi que
ela já estava no finalzinho, então fiquei por lá e esperei. Finalmente deixaram
ela atender as pessoas que não tinham conseguido senha, eu entre elas, e foi
assim que eu fiquei em êxtase quando ela autografou meus dois livros e pude
tirar uma foto com ela, você pode ver a foto AQUI. Fiquei extremamente
feliz, agora tenho autografado Perdida,
Encontrada, Destinado, Prometida, Procura-se um marido e Quando a noite cai. Os outros livros
dela ainda preciso comprar pra ela autografar também, será mais oportunidade de
revê-la nas próximas bienais.
Depois disso eu corri para a Arena Cultural, estava rolando bate-papo
com o Maurício de Sousa e o Ziraldo, dois autores que amo muito,
mas infelizmente perdi, cheguei só no finalzinho, quando eles já estavam se
despedindo pra ir embora. Uma pena. Eu tenho uma história em quadrinhos de capa
dura do Ziraldo que quero muito que ele autografe algum dia. E não tenho nada
do Maurício de Sousa pra ele autografar, preciso providenciar.
Fui comer alguma coisa e
continuei andando pela Bienal. Esse ano rolou na Bienal o Encontro com Fãs. Todos os dias, às 20h, rolaria na Arena Cultural
um encontro para conversar sobre algum tema específico entre fãs. Nesse dia
rolou o Encontro de Fãs e Escritores de
Romances Contemporâneos e Hot com as escritoras Nana Pauvolih, A.C. Meyer,
Janice Diniz, Josy Stoque, Mila Wander,
Janaína Rico, Samanta Holtz, Bianca
Briones, Fernanda França, Leila Rego e Lola Salgado.
Confesso que já não ando mais
tanto na vibe de ler esses romances. Eu ainda curto muito, por isso que fui
nesse bate-papo, mas já não sou mais tão viciada como era antigamente, dei uma
moderada. Mas gostei bastante do encontro, as autoras são bem divertidas e
engraçadas, falaram sobre a dificuldade de viver de livros apenas, do preconceito
que existe de romances hot, seus próximos lançamentos etc.
Quando acabou eu já fui
embora.
10/08 (sexta-feira)
Cheguei na Bienal às 12h e já
corri para a Arena Cultural porque
rolaria bate-papo com a Babi Dewet, Carol Christo, Melina Souza, Pam Gonçalves
e Maurício de Sousa às 13h30 e eu
sabia que iria encher bastante. Dito e feito, mas surpreendentemente, por ter
entrado na fila logo cedo, consegui um dos melhores lugares, um puff bem no
meio e na frente, sucesso!
Começou e foi bem divertido e
descontraído. Falaram do livro Uma
Viagem Inesperada que lançaram no ano passado, na Bienal do Rio, mas
fizeram também esse lançamento na Bienal de São Paulo, achei bem legal pra
poder ver todas elas reunidas mais uma vez junto com o Maurício. Até mesmo a
Denise esteve presente, personagem do Maurício. E eu, particularmente, curto bastante
não só o Maurício, mas também a Mel e a Pam que conheço e acompanho há muitos
anos, já as outras ainda não cheguei a conhecer muito, mas quero.
Depois que acabou fui de novo
passear pela Bienal. Fui atrás de outro autor que fez parte da minha
pré-adolescência e que admiro muito, o Pedro
Bandeira. Eu tinha comigo um livro antigo dele que curto demais, A Marca de uma Lágrima, que é muito
especial pra mim e queria que ele autografasse. Entrei na fila e consegui, ele
foi extremamente simpático, me recebeu com um grande sorriso e um abraço,
autografou meu livro e eu dizendo pra ele o quanto adorava aquele livro e
adorava ele, ele ficou bem feliz, tiramos foto juntos, você também confere AQUI.
Em casa, quando fui colocar
esse livro na estante, descobri que eu também tinha outro livro dele que eu
gostava muito, Mariana, fiquei chocada
por ter me esquecido de levar esse outro livro também, mas não tem problema, é
mais uma desculpa pra ir atrás dele na próxima bienal e revê-lo, haha.
Quando deu 20h, fui de novo na
Arena Cultural porque rolaria o Encontro de Fãs: Harry Potter Através dos
Tempos – Uma Viagem pela Saga que há 21 Anos Encanta Gerações, com as
presenças de Thiego Novais
(Observatório Potter), Caco Cardassi
(Caldeirão Furado), Renie Santos (O
Expresso de Hogwarts), Leonardo Santi
(Patrono Net) e Pedro Martins
(Potterish).
Cheguei no horário porque não
achava que teria tanta gente, que engano o meu, o lugar lotou como nunca antes,
ficou abarrotado, a fila que dava voltas e mais voltas só pra entrar, fiquei
chocada com o tamanho sucesso daquilo, vários fãs de Harry Potter mesmo.
Consegui entrar, mas sentei num cantinho no chão. Não foi o lugar mais
confortável do mundo, mas dava sim pra assistir de boas.
Eles falaram sobre seus
respectivos canais no Youtube sobre Harry Potter, sobre o amor por essa saga de
tantos anos, como aquilo virou o trabalho deles, falaram sobre os novos filmes
de Animais Fantásticos, sortearam coisas etc. Foi bem bacana, mais uma vez saí
tarde da Bienal e fui embora.
Queria ter voltado na Bienal
no domingo que era o último dia do evento e é quando os livros normalmente
estão com o preço mais baixo de todos, mas não deu pra mim, infelizmente. Mesmo
assim consegui comprar dois livros na Bienal, A Dança dos Dragões, do George
R.R. Martin (paguei 20 reais) e O
menino do pijama listrado, do John
Boyne (paguei 10 reais), garimpando os dois naqueles estandes de livros
baratos.
Como sempre foi uma
experiência incrível visitar a Bienal do
Livro, nunca vou me cansar de ler, de amar livros, daquele lugar que me faz
tão bem e feliz. Já estou ansiosa pelas próximas!
Obs:
- Todas as fotos desse post foram retiradas do site oficial da Bienal do Livro, então crédito a eles, você encontra AQUI.
- Veja também como foi na Bienal do Livro de 2014 e também na Bienal do Livro de 2016: Parte 1, Parte 2 e Parte 3.
Espero que tenham gostado e até a próxima Bienal do Livro SP em 2020!
0 comments