Série: The Handmaid’s Tale



Gênero: Distopia, Drama | Duração: 47-60 minutos | Criação: Bruce Miller | Baseado em: The Handmaid’s Tale, de Margaret Atwood | País de Origem: Estados Unidos | Classificação indicativa: 18 anos | Emissora: Hulu | Ano: 2017 – Presente | Temporadas: 4 | Episódios: 46 | Status: Em andamento

__________

Resumo:


Baseado na obra de Margaret Atwood, a série The Handmaid’s Tale se passa na distopia de Gilead, uma sociedade totalitária que foi anteriormente parte dos Estados Unidos. Enfrentando desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda, Gilead é governada por um fundamentalismo religioso que trata as mulheres como propriedade do estado.

Como uma das poucas mulheres férteis restantes, Offred (Elisabeth Moss) vive na casa do Comandante Waterford como uma Aia, uma das castas de mulheres forçadas à servidão sexual como uma última tentativa desesperada para repovoar um mundo devastado.

Nessa sociedade aterrorizante onde uma palavra errada pode acabar com sua vida, Offred (cujo nome verdadeiro é June Osborne) vive entre comandantes, as suas esposas cruéis e seus servos – no qual qualquer um poderia ser um espião de Gilead – tudo com um único objetivo: sobreviver e encontrar a filha que foi tirada dela.

Resumo por Minha Série

__________



Resenha:


Eu assisto essa série desde a primeira temporada, quando ela “chegou já chegando” lá em 2017, causando e dando o que falar. Muita gente estava comentando da premissa que é intrigante, do roteiro muito bem escrito, da história que te prende, da fotografia belíssima que parece cinematográfica, e principalmente do quanto essa série é forte e pesada, não sendo indicada para menores de 18 anos.

De fato, não é uma série fácil de assistir, ela incomoda o telespectador de diferentes maneiras, convidando a refletir e debater sobre os temas abordados, principalmente sobre o retrocesso nos direitos femininos, conquistados ao longo da história de toda a humanidade.

Na história da série, as mulheres voltaram a ser meros objetos dos homens, completamente subjugadas pela sociedade. O que pode acontecer quando tempos desesperados levam a medidas desesperadas, somado ao poder nas mãos de pessoas ambiciosas. O resultado é uma ditadura que passa por cima dos direitos humanos.




Isso é uma coisa que nos faz lembrar de onde nós mulheres viemos, o nosso passado, e para onde jamais poderemos aceitar voltar. Foram muitos séculos de uma intensa escalada até a mulher ocupar a posição que tem hoje na sociedade, de igualdade com o homem e com seus próprios direitos, e que jamais podemos aceitar menos do que isso.

Essa é uma série que deveria ser assistida por todos, ainda mais porque não se trata tanto assim de uma ficção. Um exemplo contemporâneo, na nossa realidade, é o Afeganistão, que nos anos 40 as mulheres tinham liberdade para estudar, usar roupas comuns, mas que hoje vivem numa espécie de Gilead, tão submissas e amordaçadas quanto as Aias.




4 comments

  1. Oi Renata, é uma série super forte mesmo. Eu assisti as duas primeiras temporadas e agora preciso seguir para a terceira. Adorei o post! Beijo, beijo :*

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente haja estômago pra assistir essa série com tantas cenas tensas, porém são muito bem produzidas e uma história muito necessária. Continua assistindo sim pq é muito boa!

      Beeeijos!

      Excluir
  2. Eu preciso retomar essa série.
    Não consegui seguir adiante, fiquei bem incomodada - claro. mas é algo quero voltar a ver

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não é mesmo fácil de assistir, várias vezes precisar pausar pra recuperar o fôlego, mas a história é tão interessante que me fez seguir adiante, precisa estar preparado pra ver aquilo tudo.

      Beijão!

      Excluir